Imagem Mamoplastia Redutora

Ter seios menores é uma tendência para acompanhar a vida saudável.

Nos últimos tempos, as mulheres têm aumentado o foco em uma vida com a saúde em primeiro lugar. E os seios menores entrou no radar de muitas delas, que têm a mamoplastia redutora como uma grande aliada. O procedimento visa ajudar a eliminar dores nas costas, o que, aliás, é uma das doenças crônicas mais comuns e que atingem uma grande parte da população.

A tendência de seios menores é um lifestyle mais saudável. Procedimentos como a mamoplastia redutora ajudam a eliminar dores nas costas que, aliás, é uma das doenças crônicas mais comuns, que atingem grande parte da população.

A Cirurgia plástica tem aparecido no radar não só para fins estéticos, mas também como reparação para promover melhora significativa na qualidade de vida. Até mesmo quando a opção por uma intervenção cirúrgica é de ordem estética, para elevar a autoestima, se preocupar com a saúde e busca por um resultado mais natural estão entre as principais premissas das pacientes.

Apesar de o implante mamário ser o segundo procedimento mais realizado no País – ele ocupa cerca de 22,5% do total de intervenções estéticas feitas por aqui, perdendo apenas para a lipoaspiração, de acordo com levantamento da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, em 2016 – as referências por seios que compõem uma silhueta mais harmônica são as mais procuradas. Tanto que a mastopexia e a mamoplastia redutora encabeçam a lista das cinco intervenções de maior sucesso.

O bem-estar é um dos grandes motivos para desejar um novo formato. O grande volume dos seios pode causar diversos incômodos, como a formação de sulcos ou afundamento na pele dos ombros, provocada pela alça do sutiã, irritação e dermatite na pele abaixo das mamas, flacidez e ausência de sustentação, má postura, limitando a ative física e dor no pescoço, ombro e costas. Atrizes como Fernanda Souza (34) e Drew Barrymore (44) recorreram à cirurgia plástica por motivos médicos. Aliás, no Brasil, a dor nesta região do corpo é considerada a doença crônica mais comum, atingindo cerca de 36% da população, segundo dados da Escola Nacional de Saúde Pública. E de acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, de cada dez pessoas, oito sofrerão deste mal. Já o Instituto Nacional de Traumologia e Ortopedia constatou que 27 milhões de brasileiros apresentam dores na coluna. Por isso muitas apostam nos procedimentos para alcançar um estilo de vida saudável, longe de dor e que possibilite uma nova conduta postural, refletindo na aceitação da autoimagem e na mudança de comportamento, influenciando até na forma de se vestir e de se analisar na frente do espelho. A ideia de encarar a cirurgia para diminuir os seios é um apelo para uma melhor condição de vida.

Na mamoplastia redutora, são realizados cortes na mama para a remoção do excesso de gordura, tecido mamário e pele, assim como o reposicionamento da mama, com a diminuição proporcional da aréola. Ainda é possível complementar com uma das técnicas mais antigas, que garante um aspecto natural, a mastopexia. Também conhecida como lifting de mama, traz firmeza e auxilia na elevação dos seios, utilizando a própria glândula mamaria como uma espécie de auto-prótese. Outro procedimento é um laser que promete estimular a produção de colágeno na região das mamas, proporcionando a retração da pele, porém não me parece que seja real e que possa substituir a mastopexia. O repouso é indicado entre 15 e 21 dias e o resultado irá refletir em bem-estar. No entanto, antes de se submeter a qualquer procedimento, o ideal é procurar um cirurgião plástico de confiança ou a Sociedade Brasileira de cirurgia Plástica, para não ter problemas futuros.

Ronaldo Soares (CRMP-SP 147.265), cirurgião plástica e membro da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – SBCP.