Novas alternativas de preenchedores aumentam sua durabilidade e ação.

O sucesso dos preenchedores injetáveis já é mais do que notório. Por isso mesmo o mercado se preocupa em lançar alternativas com a finalidade de ampliar a durabilidade e potencializar sua ação. Novidades como a hidroxipatita de cálcio apresentam durabilidade de até dois anos, bem maior em comparação com os nove meses a um ano do popular e famoso ácido hialurônico.

 

Métodos inovadores, técnicas revolucionárias, resultados gratificantes sem a necessidade de lidar com internações, macas, cicatrizes e pós-operatório, além da preservação da naturalidade. Essa é a resposta para o aumento da popularidade dos procedimentos estéticos menos invasivos. Nos Estados Unidos, o número desses tratamentos passou de 1,9 milhão em 2010 para 2,6 milhões em 2016, de acordo com a Sociedade Americana de Cirurgiões Plásticos. E segundo dados do Censo 2016 da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP), a procura por processos estéticos não-cirúrgicos cresceu 30%. Entre os mais requisitados estão o preenchimento encabeçando a lista, seguido por toxina botulínica, peeling, laser e suspensão com fios.

O sucesso dos preenchedores injetáveis é notório. Por isso mesmo o mercado se preocupa em lançar novas alternativas com a finalidade de ampliar a durabilidade e potencializar sua ação. As clínicas e consultórios estão recebendo muitos pacientes com o desejo de tratar a flacidez facial e corporal de maneira mais simples e sem deixar a segurança de lado. Depois da comprovação da eficácia da toxina botulínica e do ácido hialurônico, outros ativos passaram a ter destaque em sua funcionalidade, como a hidroxipatita de cálcio, que dura até dois anos enquanto o ácido hialurônico fica entre nove meses e um ano.

A hidroxipatita de cálcio é uma substância utilizado para corrigir sulcos profundos, eliminar a marcação incômoda do bigode chinês, rugas e linhas de expressão, estimular o colágeno melhorando a textura da pele e ainda dar volume e firmeza a regiões do rosto. E como apresenta mais viscosidade que o ácido hialurônico, consegue atingir maior profundida da pele. Isso coladora também com tratamentos voltados para olheiras e rejuvenescimento das mãos. Tem na sua composição principal o fosfato e o cálcio, o que ressalta sua característica biocompatível e possui micro-esferas em gel usadas para aplicação em preenchimentos faciais temporários absorvíveis pelo organismo.

Outras vantagens são a não-ocorrência de ardência e, segundo relatos, menos dolorida quanto o ácido. Também é usado 40% menos quantidade em relação ao ácido hialurônico. São necessários apenas 30 minutos para aplicação no consultório e os resultados podem ser conferidos três semanas após a primeira sessão. O ácido polilático também vem ganhando adesões. Bioestimulador, ele age no aumento da produção de colágeno pelas células da pele garantindo tônus e ajudando a remodelar o contorno facial já que combate a flacidez. Também é utilizado em tratamentos corporais para resolver a firmeza da pele, como pescoço, colo das mamas, dorso das mãos, parte interna de braços e coxas. Sua aplicação é feita através de injeções com finas agulhas na camada subcutânea da pele. O recomendado é apostar de duas a três sessões, no mínimo, com intervalo de um mês entre elas, e sua durabilidade é de até um ano e meio.

Tanto a hidroxipatita de cálcio quanto o ácido polilático tratam a flacidez no rosto e pescoço, retardando a necessidade um facelifting. Esses são meios modernos e pouco invasivos que oferecem ainda a alternativa de continuar ou pausar o procedimento de acordo com a vontade do paciente.

Ronaldo Soares (CRM-SP 147.265)